Podemos dar aquela incrementada nos mapas que usamos no Fantasy Grounds II
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Que tal aprender a usar a bela barra de atalhos do Fantasy Grounds?
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Que tal os mestres aprenderem um pouco sobre como utilizar mapas nas suas campanhas de FANTASY GROUNDS II ?
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Mais um video-tutorial de Fantasy Grounds II!
E esqueci de dizer, assistam em resolução máximo para poder ver o texto e os detalhes, tem que ser em HD (High Definition)
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E esqueci de dizer, assistam em resolução máximo para poder ver o texto e os detalhes, tem que ser em HD (High Definition)
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Olá meus caros RPGistas!
Muita gente adora RPG e usa internet para encontrar mais material ou mesmo para comprar livros que alimentam seu maravilhoso e saudável(nem tanto) vício na jogatina/interpretação. Mas muitas outras pessoas procuram a internet para encontrar um grupo, novos jogadores pra suas mesas ou um mestre para si. Como a distancia nem sempre ajuda, acabam jogando via internet, usando ótimos programas que temos disponíveis para tal.
Como viciado em internet, RPG e afins, eu entrei nessa onda e adorei, tenho agora várias mesas virtuais e já experimentamos algumas ferramentas, mas, sem sombra de dúvidads a melhor até então é o FANTASY GROUNDS II, que considero quase perfeito.
Como aquilo que é bom a gente sente vontade de compartilhar, é isto que vou fazer(mesmo que recebi dezenas de emails pedindo por isto) já estou fazendo e compartilhando tutoriais sobre a ferramenta e como utiliza-la em seu potencial máximo.
Espero que ajude a todos que gostam de um bom RPG e aguardem por mais!
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Muita gente adora RPG e usa internet para encontrar mais material ou mesmo para comprar livros que alimentam seu maravilhoso e saudável(nem tanto) vício na jogatina/interpretação. Mas muitas outras pessoas procuram a internet para encontrar um grupo, novos jogadores pra suas mesas ou um mestre para si. Como a distancia nem sempre ajuda, acabam jogando via internet, usando ótimos programas que temos disponíveis para tal.
Como viciado em internet, RPG e afins, eu entrei nessa onda e adorei, tenho agora várias mesas virtuais e já experimentamos algumas ferramentas, mas, sem sombra de dúvidads a melhor até então é o FANTASY GROUNDS II, que considero quase perfeito.
Como aquilo que é bom a gente sente vontade de compartilhar, é isto que vou fazer(mesmo que recebi dezenas de emails pedindo por isto) já estou fazendo e compartilhando tutoriais sobre a ferramenta e como utiliza-la em seu potencial máximo.
Espero que ajude a todos que gostam de um bom RPG e aguardem por mais!
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Olá meus caros!
Depois de tanto tempo resolvi postar de novo com uma decisão: Não vai ser um blog de leitura única e referência em posts, afinal seria pretensão demais de minha parte, não postarei mais artigos tão grandes, e sim impressões e dicas menores, assim a leitura se torna mais leve e rápida.
Hoje vou falar sobre ontem, sobre a sessão de jogo do grupo FURYA III que rolou em 15/05/2010 e que mostrou a real importância de um grupo e da especialização de cada um.
Ontem preparei uma surpresa para os jogadores, desde sessões anteriores eles já sabiam que existia um monstro no subterrâneo da mansão do rico comerciante e agora Duque de Dabarah, ele fora colocado lá para que ninguém entrasse ou saísse da mansão pela passagem subterrânea secreta, e a única dica que tinham era que o monstro tinha 12 olhos.
A experiência passada dos jogadores fizeram-nos tremer nas bases pois, logo pensaram no Beholder, um inimigo tão temido no mundo de fantasia por seus raios fatais e simultâneos. Não fui tão cruel, o monstro realmente tinha 12 olhos, mas se tratava de uma Hidra de seis cabeças, que até deu certo alívio para todos, alívio esse que não durou muito.
O problema começou cedo, antes mesmo da sessão, um dos jogadores avisa que vai chegar 1:30 atrasado, mais ou menos, ele costuma ser o estrategista do grupo, além de diplomata e faz-tudo. Apenas ele sabe jogar com o personagem que criou, aprendeu com os erros, conhece magias e trejeitos, enfim, é como deveria ser, um jogador aplica tanto tempo conhecendo sua própria criação que a torna única e eficaz em sua mão. Outro jogador assumiu este bardo, até seu "pai" chegar atrasado.
O problema não acabou por aí. Um outro jogador havia perdido seu personagem há 2 sessões atrás, um guerreiro com exímia habilidade na alabarda, uma lâmina de corte firmemente anexada a uma haste longa, ou seja, seria perfeito para este combate. O grupo até que fez de tudo para resolver o problema, pediu para que um novo amigo deles levasse parte do corpo do defundo para um xamã indígena fazer um ritual de reencarnação e trazer o companheiro de volta, mas o trajeto de ida e volta até a tribo do xamã levaria um dia e meio, portanto, para este combate, o guerreiro estaria indisponível.
O combate inicia-se, descobrem se tratar de um monstro de várias cabeças e o conhecimento de bardo lhe diz se tratar de uma hidra, ser mitológico com poder de regeneração rápida, que só pode ser vencida se perder todas as suas cabeças, o problema é que nascem outras de onde as primeiras foram cortadas. Existem dois arcanos no grupo, ambos com bolas de fogo que não hesitam em disparar. As bolas ferem e queimam o monstro que se debate sem espaço pra atacar o grupo que está em um corredor mais estreito que a besta. Mas aí a surpresa, a hidra regenera-se das queimaduras com facilidade e quase instantaneamente. O bárbaro do grupo que tem a arma cortante tão necessária pra tarefa comete um erro e arremessa o machado nas costas de um companheiro, perdendo a arma e quase matando o estrategista que dá bônus pra todos do grupo.
Usam magias de efeito e mais fogo contra o monstro, mas este sempre regenerando, até que arrancam uma cabeça. O feiticeiro manda um raio de fogo para cauterizar o pescoço decepado, para evitar o cultivo de novas cabeças naquele local. Ótimo, agora só existem 5 cabeças pra serem decepadas, mas o bárbaro está sem machado e muito machucado, o estrategista que tinha uma espada, foi massacrado e está sem um braço útil, o bardo precisa cuidar para evitar as baixas no grupo usando suas magias e os arcanos só tem poder de fogo e não cortante.
Resultado, viram que não conseguiriam enfrentar a fera na configuração atual, mesmo tendo muito poder de dano, os arcanos não conseguem arrancar cabeças com bolas de fogo e outros raios que apenas machucam. O bárbaro descontrolado não conseguiriam enfrentar sozinho, o estrategista foi mais machucado pelos próprios amigos do que pelo monstro e enfim, o guerreiro morto faz muita falta.
Cada um é importante, cada personagem é bom em uma coisa, ninguém é suficiente para tudo, existem fraquezas e especialidades em cada persongem, não tem como fugir disto, sempre que for bom em algo, vai haver outra coisa para ser debilitado. Apenas um grupo unido e bem diversificado está apto a enfrentar todos os desafios que possam surgir.
O grupo fugiu sabiamente, depois de ter se livrado de apenas uma cabeça do monstro, mas vai voltar, quando estiver completo e mais mais preparado, com um plano e com a vitória em suas mãos por agora reconhecer e valorizar as capacidades de cada membro.
Não mataram o monstro e venceram o desafio imposto, mas com certeza ganharão a experiência por ter aprendido essa valiosa lição.
[Mestre Bio]
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Depois de tanto tempo resolvi postar de novo com uma decisão: Não vai ser um blog de leitura única e referência em posts, afinal seria pretensão demais de minha parte, não postarei mais artigos tão grandes, e sim impressões e dicas menores, assim a leitura se torna mais leve e rápida.
Hoje vou falar sobre ontem, sobre a sessão de jogo do grupo FURYA III que rolou em 15/05/2010 e que mostrou a real importância de um grupo e da especialização de cada um.
Ontem preparei uma surpresa para os jogadores, desde sessões anteriores eles já sabiam que existia um monstro no subterrâneo da mansão do rico comerciante e agora Duque de Dabarah, ele fora colocado lá para que ninguém entrasse ou saísse da mansão pela passagem subterrânea secreta, e a única dica que tinham era que o monstro tinha 12 olhos.
A experiência passada dos jogadores fizeram-nos tremer nas bases pois, logo pensaram no Beholder, um inimigo tão temido no mundo de fantasia por seus raios fatais e simultâneos. Não fui tão cruel, o monstro realmente tinha 12 olhos, mas se tratava de uma Hidra de seis cabeças, que até deu certo alívio para todos, alívio esse que não durou muito.
O problema começou cedo, antes mesmo da sessão, um dos jogadores avisa que vai chegar 1:30 atrasado, mais ou menos, ele costuma ser o estrategista do grupo, além de diplomata e faz-tudo. Apenas ele sabe jogar com o personagem que criou, aprendeu com os erros, conhece magias e trejeitos, enfim, é como deveria ser, um jogador aplica tanto tempo conhecendo sua própria criação que a torna única e eficaz em sua mão. Outro jogador assumiu este bardo, até seu "pai" chegar atrasado.
O problema não acabou por aí. Um outro jogador havia perdido seu personagem há 2 sessões atrás, um guerreiro com exímia habilidade na alabarda, uma lâmina de corte firmemente anexada a uma haste longa, ou seja, seria perfeito para este combate. O grupo até que fez de tudo para resolver o problema, pediu para que um novo amigo deles levasse parte do corpo do defundo para um xamã indígena fazer um ritual de reencarnação e trazer o companheiro de volta, mas o trajeto de ida e volta até a tribo do xamã levaria um dia e meio, portanto, para este combate, o guerreiro estaria indisponível.
O combate inicia-se, descobrem se tratar de um monstro de várias cabeças e o conhecimento de bardo lhe diz se tratar de uma hidra, ser mitológico com poder de regeneração rápida, que só pode ser vencida se perder todas as suas cabeças, o problema é que nascem outras de onde as primeiras foram cortadas. Existem dois arcanos no grupo, ambos com bolas de fogo que não hesitam em disparar. As bolas ferem e queimam o monstro que se debate sem espaço pra atacar o grupo que está em um corredor mais estreito que a besta. Mas aí a surpresa, a hidra regenera-se das queimaduras com facilidade e quase instantaneamente. O bárbaro do grupo que tem a arma cortante tão necessária pra tarefa comete um erro e arremessa o machado nas costas de um companheiro, perdendo a arma e quase matando o estrategista que dá bônus pra todos do grupo.
Usam magias de efeito e mais fogo contra o monstro, mas este sempre regenerando, até que arrancam uma cabeça. O feiticeiro manda um raio de fogo para cauterizar o pescoço decepado, para evitar o cultivo de novas cabeças naquele local. Ótimo, agora só existem 5 cabeças pra serem decepadas, mas o bárbaro está sem machado e muito machucado, o estrategista que tinha uma espada, foi massacrado e está sem um braço útil, o bardo precisa cuidar para evitar as baixas no grupo usando suas magias e os arcanos só tem poder de fogo e não cortante.
Resultado, viram que não conseguiriam enfrentar a fera na configuração atual, mesmo tendo muito poder de dano, os arcanos não conseguem arrancar cabeças com bolas de fogo e outros raios que apenas machucam. O bárbaro descontrolado não conseguiriam enfrentar sozinho, o estrategista foi mais machucado pelos próprios amigos do que pelo monstro e enfim, o guerreiro morto faz muita falta.
Cada um é importante, cada personagem é bom em uma coisa, ninguém é suficiente para tudo, existem fraquezas e especialidades em cada persongem, não tem como fugir disto, sempre que for bom em algo, vai haver outra coisa para ser debilitado. Apenas um grupo unido e bem diversificado está apto a enfrentar todos os desafios que possam surgir.
O grupo fugiu sabiamente, depois de ter se livrado de apenas uma cabeça do monstro, mas vai voltar, quando estiver completo e mais mais preparado, com um plano e com a vitória em suas mãos por agora reconhecer e valorizar as capacidades de cada membro.
Não mataram o monstro e venceram o desafio imposto, mas com certeza ganharão a experiência por ter aprendido essa valiosa lição.
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Kitty, Kitty, Kitty, vem cá gatinho!
Você está pronto para o RPG? Esta foi a pergunta que me motivou a escrever este post, mas depois pensando extamente no que escreveria, notei que este assunto renderia ao menos CINCO posts diferentes, então vou me focar em um problema mais emergencial meu e que pode começar a nortear aqueles que tem dúvidas se estão ou não prontos para este jogo que exige muito mais do que habilidade dos seus jogadores.
Vem cá bixano, vem cá... Mimi, vem com a mamãe!
"Meu Deus! Se é que Ele existe, pois com tudo o que estou passando nessa última noite, começaram a brotar dúvidas.
Não consigo parar de ouvir os passos, a madeira range, sinto o cheiro da poeira despendendo-se do assoalho a cada passo, quanto pesaria 300, 500 quilos? Para fazer madeira firme barulhar dessa forma... Se ao menos as portas cedessem... não tenho mais forças pra lutar, meu sangue já secou em minha pele e até as feridas já cansaram de minar, as forças também estão se esgotando. A cena daqueles caninos enormes entrando nos braços macios e tão frágeis de Isabela... Aquelas garras que mais pareciam foices do inferno enferrujadas desfazendo o corpinho da pobre criança...
Passos, porque não param? Porque esse inferno não acaba logo? Se ao menos ainda tivesse mais querosene para queimar, na verdade queria apenas um fósforo que acendesse, botaria fogo em tudo, botaria fogo em mim. Não suporto imaginar o bafo quente e pútrido em minha face enquanto ele saliva já antecipando quebrar meus ossos com sua mandíbula grotesca e me rasgar como se fosse feito de massinha.
Queria poder atear fogo naquele pêlo crespo e negro como a noite que exala o fedor da morte, de sei lá quantos já matou. Os passos pararam, a respiração está perto, meu tempo está acabando, e tudo o que consigo pensar é em como leva-lo comigo para o inferno, um lugar onde não fará mais ninguém tremer e desejar uma morte rápida e sem dor, como estou fazendo agora, é um pesadelo vivo, e eu, um condenado, em breve, uma presa morta"
Queria poder atear fogo naquele pêlo crespo e negro como a noite que exala o fedor da morte, de sei lá quantos já matou. Os passos pararam, a respiração está perto, meu tempo está acabando, e tudo o que consigo pensar é em como leva-lo comigo para o inferno, um lugar onde não fará mais ninguém tremer e desejar uma morte rápida e sem dor, como estou fazendo agora, é um pesadelo vivo, e eu, um condenado, em breve, uma presa morta"
Os passos tremem o assoalho da velha casa e quando o ser se faz visível, o condenado grita: "Vem cá totó, vem buscar o osso! Vamos jogar frisbee?"
Totó, o cão do condenado
Se você conseguiu chamar a criatura da primeira foto de Kitty e o da foto acima de Totó, você, provavelmente, não está pronto para o RPG. Este é um jogo de interpretação, de criatividade (para os mestres) e de imaginação (para os jogadores), é algo para se sentir, para simular, para fazer parecer real, INTERPRETAR, e com certeza, na frente destes bixos, vc não teria senso de humor, coragem e falta de noção para chamar de apelidos carinhosos. Talvez seja melhor você jogar um MMORPG que não precisa interpretar e assim pode ser devorado por números, xp e dinheiros sem se preocupar com algo mais convincente.
Pense comigo, se RPG traduzido para o Brasileiro significa JOGO DE INTERPRETAÇÃO DE PAPÉIS, bem... vc deve fazer isto mesmo, fazer como se o seu personagem realmente tivesse encontrado o monstro em questão, o animal feroz, a assombração e não vê-lo como um saco de xp, uma caixinha de ítens ou uma bolsinha vermelha de tesouro. Nos RPGs online, vc não precisa interpretar, vc vê o bixinho, clica na cabecinha, escolhe um poder e buft! ganhou xp e dinheiros, só isso, simples assim, do jeito que você gosta! Vai lá, tem Ragnarok, Lineage, World of Warcraft, etc. Nenhum exige interpretação.
Agora se vc ainda assim quer tentar o RPG a gente pode fazer um teste. Responda às seguintes perguntas:
1. Você sente medo ao assistir um filme de terror no meio da noite sozinho em sua casa?
2. Fica vibrando e super feliz quando seu time ganha?
3. Torce para o mocinho do filme/novela/seriado/desenho se dar bem no final e sente raiva quando ele está sofrendo ná cena?
4. Fica nervoso e de mãos suadas quando vai tomar injeção, vacina de agulha, tirar sangue ou fazer um exame incisivo no médico?
5. Chora quando vê Titanic, Rei leão, Meu primeiro amor, Em busca da felicidade ou outros filmes que mostram sentimentos?
6. Gosta de ler e as vezes se sente na história no lugar do personagem principal?
Se vc respondeu SIM a alguma dessas perguntas, vc ainda tem grandes chances no RPG, basta treinar o que sente. Veja só: O filme de terror é apenas ficção e vc sabe disso, se sente medo é porque imaginou a cena real e sentiu como se fosse. Seu time ganhar não te dá nada, e sim apenas os jogadores, técnicos e patrocinadores que ganham com isso, você não ganha nada, mas você simulou em sua mente essa emoção de ganhar. Torcer pra alguém que não existe em uma cena é se colocar no lugar dele, sentir como ele e querer algo melhor, ou seja, é tomar o lugar daquele personagem. Ficar nervoso ao ir tomar injeção não é sentir a agulha entrando, é apenas antecipar o sentimento, é simular em sua mente a sensação que ACHA que vai sentir quando tiver acontecendo de verdade, você imaginou aquilo sem que esteja acontecendo realmente. A leitura não te mostra pessoas, lugares e cenas, apenas descreve, você cria na sua mente aquilo tudo, se torce por algo e sente alguma emoção é porque consegue criar do nada pessoas, cenas e lugares, parabéns! O negócio é treinar isso que sente e colocar na mesa do jogo com seus amigos.
Agora se você disse NÃO para todas as perguntas acima, você não tem sentimentos, é frio e não possui reação à maioria das interações desse mundo. É a principal característica dos psicóticos e psicopatas. Nem pra serial killer você presta, já que estes simulam o prazer que vão sentir ao matar no momento em que estão planejando os crimes, e nem disto você é capaz! Tu num vale um real e uma paçoca. Por fim, não me procure, não me ligue, não mande emails, não me adicione no orkut ou MSN e nem me siga no Twitter, eu tenho medo de você!
Para ser um bom jogador de RPG você deve simular sentimentos, fingir, imitar ou interpretar mesmo o que seu personagem sentiria naquela situação, o susto de ver saltar à sua frente um vampiro, o medo de ver os mortos levantarem, a surpresa de saber que as pessoas viraram zumbis sem mente em sua cidade, a raiva de ter sido roubado, a felicidade de ganhar uma luta quase impossível, a tristeza de perder um grande amigo. Simule!
Agora se quer ser um jogador de RPG FENOMENAL, sinta! Lógico que não vai ser fácil, apenas ótimos atores conseguem sentir a cena, ninguém falou que seria fácil, mas não é impossível, afinal, é pra ser FENOMENAL não é? Um exemplo clássico é a cena que a Carolina Dieckmamn raspou a cabeça na novela, ela chorou e emocionou milhares de pessoas do mundo(sim, o Brasil exporta novelas globais), isso porque ela SENTIU aquilo, sentiu o câncer, imaginou o tratamento, antecipou a dor. Não estou mandando raspar a cabeça ou jogar RPG chorando, estou pedindo pra você sentir quando aquele seu companheiro de aventuras perecer tentando te salvar em uma aventura, quando o amor da vida do seu personagem for raptada, torturada, abusada, etc. Sentir a alegria de ganhar um ítem especial que sempre quis e principalmente, sentir medo, pavor, susto ou que for quando um monstro estranho e terrivelmente grotesco aparecer em sua frente.
Um pesonagem inesquecível, é alguém que passou pra quem acompanhou sua trajetória, os seus sentimentos, a sua dor, suas alegrias, suas provações, seus momentos de quase desistência. E como passar isso pra os outros se você não sentir em si mesmo? Alguém sem graça, sem sal, sem emoção não consegue transmitir nada, nem mesmo um sentimento mórbido, é alguém descartável, um ser sem alma. Alguém que não está pronto para o RPG.
Por fim, quero dizer que no mínimo, mas mínimo mesmo, se quer ter um futuro no jogo de interpretação, não veja monstros como números, coisas a se matar, seres que servem apenas pra seu personagem subir de nível. Escolha o que preferir e for capaz: simular ou sentir, mas se não consegue nenhum dos dois... vai jogar video game, você pode matar, ganhar ítens, dinheiros, magias novas e tudo sem precisar abrir a boca sequer... Mas se acha que não é, mas pode ser um bom ou FENOMENAL jogador, converse com seu mestre, peça dicas, releia esse post várias vezes, assista a filmes e não preste atenção na história, mas nos personagens, suas sensações, suas motivações, suas reações, suas expressões faciais, tudo o que faz você acreditar que aquilo é real. Você só consegue se você quiser e tentar com vontade. Use sua imaginação, Deus te deu pra ser usada mesmo. Não gasta e só se desenvolve.
Ps: Não estou falando mal dos MMORPG nem de seus jogadores, nem considerando algo fácil e simplório, só estou falando sobre gostos diferentes, estilos diferentes de jogos e dizendo que não é comparável jogar um RPG com jogar um MMORPG, são para quem quer coisas diferentes e cada um tem suas vantagens e desvantagens. Também já joguei muito os RPGs Online.
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